Publicado por: sadeckgeo | março 15, 2012

Geoprocessamento: ciência ou técnica.

A confusão é grande e os usuários estão geralmente perdidos. O problema começa pela definição, aqui, vamos nos centrar na palavra geoprocessamento, que alguns definem como técnica e outros como ciência, para não nos alongarmos muito tentaremos analisar essas duas vertentes apenas. Por conta da multiplicidade de aplicação em diversas áreas, para não plagiar Cézar Rocha como o termo transdisciplinar, geoprocessamento tem uma grande quantidade de diretrizes, que atendem a cada uma das áreas do conhecimento. Por isso, é importante que, ao lermos qualquer coisa relacionada a ele, tenhamos o cuidado de saber a que área pertence o autor, pois isso direcionará toda a aplicação. 

A discussão a seguir ganhou força em uma das primeiras listas de discussão americana sobre o geoprocessamento pelos idos de 1993, e geraram acaloradas defesas para os dois lados, tendo como representantes os principais nomes do GEO naquela época. Hoje essa discussão foi meio que deixada de lado e a duvida continua principalmente por falta de incentivadores.

 GEOPROCESSAMENTO COMO TÉCNICA 

Desde sua idealização, nos moldes que conhecemos, por Tomlinson na década de 60, o geoprocessamento já era visto como apenas uma técnica para executar determinadas funções específicas. Essa visão tem seu foco principalmente nos softwares e por isso defendem que é apenas uma técnica e que estaria muito mais ligada a áreas de engenharia, que é baseada no tripé identificar – compreender – resolver. 

É possível que essa diretriz tenha surgido pelos geógrafos mais conservadores que viam a geografia como ciência que dava suporte para a resolução dos problemas. Digo isso pensando na formação positivista dos mesmos. 

Essa visão evoluiu, teve novas diretrizes, mudando para uma visão mais abrangente, que não vê só o software como centro, mas que identifica todo um sistema de análise do objeto, porém continua vendo como uma técnica de suporte às metodologias científicas. Isso é replicado até hoje e podemos ver claramente nas publicações que se aglomeram pela internet. 

GEOPROCESSAMENTO COMO CIÊNCIA 

Os defensores dessa corrente viam no geoprocessamento um método ou corpo de conhecimento para desenvolver e testar teorias espaciais. E eram audaciosos, quando diziam que a primeira visão tinha sido muito importante, mas que já era superada. 

Aqui nesse ponto sempre aparece um e pergunta: “mas o que é ciência?”. Essa pergunta pode nos levar à toca do coelho, e se cairmos lá dentro, pode ser que nunca mais consigamos sair… Então, vou deixar essa parte para os comentários no final do post ok? Rsrsr 

A partir dessa pergunta os defensores do GEO como ciência começaram a se questionar se ele era ciência em alguns aspectos ou se era ciência em si, com seus próprios objetos e tudo mais que a ciência deve ter, e começaram a defender que o geoprocessamento era uma ciência dentro da ciência geográfica, assim como a cartografia e outras. Hoje é indiscutível que a cartografia transcendeu os limites “fuzzyano” da Geografia e caminha com suas próprias pernas científicas, o que não quer dizer, ter abandonado por inteiro as bases de sua formação. 

É nessa perspectiva que aparece o termo geographic information science, que leva em consideração as preocupações da Geografia para modelar o espaço de forma computacional e matemática, tornando-se então limitado para alguns conceitos mais filosóficos da Geografia, principalmente pela limitação das representações digitais, mas pelo que temos visto não há limites para o desenvolvimento de novas tecnologias, então é presumível que essa barreira já tenha sido superada. 

RESUMINDO A DISCUSSÃO 

Geoprocessamento como técnica e geoprocessamento como ciência. Se formos pensar nesse assunto como uma linha degrade, veremos que o GEO como técnica é uma ferramenta inerentemente neutra com desenvolvimento e disponibilidade largamente independente da sua utilização e excitado pela aplicação. Se isso estiver envolto em uma atmosfera acadêmica preocupada com a melhoria da capacidade da ferramenta e facilidade de uso sobre um conjunto de problemas básicos que podem ser mais facilmente resolvidos com a aplicação dessas “técnicas”, chegamos então a uma perspectiva científica. 

Ou seja, por mais que tenhamos todos os argumentos possíveis sempre retornaremos a essa disputa. Então, dependendo do tipo de pesquisa ou aplicação feitas com geoprocessamento, você pode tê-lo como técnica, como ciência e possivelmente como as duas juntas. O prof. Jorge Xavier costuma dizer que isso acontece por conta da dificuldade de restringir seu campo de atuação, e com isso o geoprocessamento tem se tornado hibrido e se modificado para se ajustar aos objetivos propostos. 

Para que você entenda melhor essa discussão é interessante a leitura dos primeiros capítulos do livro do professor Jorge Xavier – Geoprocessamento para análise ambiental, o material desenvolvido pelo INPE, que fala sobre a epistemologia do geoprocessamento, o primeiro capitulo do livro Fundamentos de Sistemas de Informação Geográficas e um outro material legal para leitura é o The History of GIS

DIFERENTES ENTENDIMENTOS 

Entrando nessa seara do Geoprocessamento, existem outros termos muito usados, como: SIG, GIS, GIS, SGI que são os mais conhecidos, acredito que tenham aproximadamente uns 20 termos diferentes para essas siglas. Aqui também é fundamental saber o que cada uma delas representa e a que área está direcionada. Em alguns casos essas siglas podem ser consideradas como o próprio geoprocessamento.  

SIG – Sistema de Informação Geográfica 

Talvez esse seja o termo mais conhecido e usado no Brasil para se referir as análises espaciais por geoprocessamento, esse termo nos leva a várias direções entre a técnica e a ciência. Quando foi mencionado no livro Geoprocessamento para projetos ambientais do INPE, trouxe a conotação de transição, pois entende o SIG como capaz de integrar informações espaciais provenientes de diversas fontes (Cartografia, Cadastro Urbano e Rural, Imagens, e outras fontes de dados), podendo gerar combinações para consulta, recuperação, visualização e plotagem dos resultados. No nosso entendimento esse termo, por mais abrangente que pareça, não deixa transparecer todo o potencial de lucro informacional. 

Muitas vezes também é usado como o próprio software. 

GIS – Geographic Information System 

Geralmente associado às questões técnicas, considerando algumas vezes o GIS como o próprio Geoprocessamento e outras vezes mais ligado aos softwares. Essa definição também percebe o GIS como um sistema integrado de captura, armazenamento, manipulação e análise de dados georreferenciados. É muito usado em textos em inglês, principalmente aqueles que iniciaram as pesquisas nessa área. 

GIS – Geographic Information Science 

A construção desse termo foi muito interessante, pois seu criador (Michael Frank Goodchild) formou-se no GIS enquanto técnica, mas incomodou-se com a proposta simplista e resolveu inovar transformando o termo para mais denso, no entanto isso não foi definido no primeiro texto dele que propôs essa abordagem. 

O termo só foi definido algum tempo depois por um grupo de acadêmicos chamado University Consortium for Geographic Information Science (UCGIS). Eles definiram que GIScience seria: o campo de pesquisa básica que busca redefinir conceitos geográficos e sua utilização no contexto dos sistemas de informação geográfica, como se fosse uma releitura do termo passado. 

Nesse caso o GIScience incorpora estudos de geografia, cartografia, geodésia, ciência cognitiva, ciência da informação, computação, estatística, matemática e até psicologia, mas também dá sua contribuição para o desenvolvimento dessas áreas. 

SGI – Sistema Geográfico de Informação 

Esse foi o termo proposto pelo prof° Jorge Xavier quando começou seus estudos em geoprocessamento lá pelos anos 80, e traz uma perspectiva bastante diferente quando troca a importância da geografia dentro do termo, ou seja, agora temos um sistema geográfico para geração de conhecimento. 

Sendo assim, o termo pode ser definido como uma estrutura especificamente destinada a operar sobre dados de diferentes origens e produzir ganho de conhecimento sobre as relações espaciais neles eventualmente identificáveis, tornando-se com isso um sistema de análise geográfica, que permite análises muito mais precisas, densas e abrangentes. 

Não é um termo amplamente difundido nas pesquisas geoambientais, mas acredito ser um dos termos mais completos para esses estudos. 

Se quiser aprofundar seus estudos sobre SGI, sugiro a leitura do livro Geoprocessamento para análise ambiental e o artigo Geoprocessamento em estudos ambientais: uma perspectiva sistêmica, do mesmo autor. 

OUTRAS DIREÇÕES 

“Recentemente” surgiram outros dois termos que tem ganhado força e confundido ainda mais a cabeça dos que dessa área fazem parte: 

GEOTECNOLOGIAS 

O termo por definição pode ser confundido com o geoprocessamento, mas podemos dizer de forma genérica, que as geotecnologias são o conjunto de todas as tecnologias voltadas para a coleta de dados com o intuito de gerar ganho de conhecimento. Isso nos remete às técnicas de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Cartografia, Geodésia, Sistemas de Posicionamento Global, Topografia, Fotogrametria e outras, com suas derivações. 

Como essa área é bastante diversificada e abrangente, geralmente temos a inserção de novas tecnologias sendo incorporadas à ela. Podemos então dizer, que qualquer técnica usada para coleta de dados e geração de informação espacializada, mesmo sem ser da forma tradicional, fará parte das geotecnologias. Sendo assim, entendemos as geotecnologias como um conjunto. 

TECNOLOGIAS GEOESPACIAIS. (GEOSPATIAL TECHNOLOGY) 

Não muito diferente da sua versão em português (geotecnologias) as tecnologias geoespaciais também são vistas como um conjunto, mas como o termo é em inglês, podemos ter algumas diferenciações, ou seja, nesse ponto o termo pode ser visto como o próprio geoprocessamento (Geomatics), que também pode ser visto como o próprio GIS… Hum! Sendo assim, esse é um termo que gera confusão até mesmo entre os países de língua inglesa. 

PARA PENSAR 

Por isso temos dito ao longo desse texto, que é fundamental na hora de escrever ou falar sobre essa área, um posicionamento sobre os termos considerados aqui, pois pode haver confusão no entendimento geral do texto ou do discurso. 

Gostaria de deixar para você, que para além de saber usar os softwares e as técnicas é talvez mais importante, saber a teoria por traz de cada procedimento que você fará/usará  no seu dia-a-dia. Hoje não damos mais tanta importância para os procedimentos manuais, mas saber como são feitos os procedimentos no estado da arte é fundamental para instigar sua sede por saber a parte teórica. Além disso, é de fundamental importância retomarmos a discussão sobre a conceituação dos termos a cima mencionados para fortalecermos o conhecimento em torno da técnica/ciência.

O que você acha disso? Vamos discutir esses termos? Comente!


Respostas

  1. Excelente tema. Eu nunca concordei em chamar de Geoprocessamento a ciência. Acho o termo muito limitado e até onde vi só ganhou força no Brasil. Entendo o geoprocessamento como técnica, semelhante à “Análise Espacial”.

    Gosto muito do GIS Science mas não é um termo muito apelativo e sua tradução ficaria meio estranha.

    O SGI proposto pelo prof Xaviel realmente é o mais completo e que faria mais sentido já que as nossas ferramentas e processos utilizados tratam e analisam dados sob o ponto de vista Geográfico, logo o sistema é que é geográfico e não necessariamente as informações.

    No dia dia utilizo o SIG por ser mais comum e abrangente.

    Geotecnologias para mim seria um termo perfeito para definir tudo o que fazemos, mas confunde-se muito.

    Acrescento à lista de termos o “TIG – Tecnologias de Informação Geográfica” muito utilizado em Portugal/Espanha.

    Conclusão geral é ainda não temos algo concreto para serem utilizados por todos e que seja facilmente compreendido pela sociedade. Lutemos por isso.

    Parabéns pelo texto.

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    • Caro amigo Amadeu,

      Infelizmente o WP não tem um Like para os comentários, mas era o que gostaria de fazer.
      Seu comentário foi muito pertinente e nos trouxe uma visão de como esse tema é visto por ai.

      Obrigado pelas observações.

      Forte abraço.

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    • Luiz,
      Tenho percebido que o termo TIG vem ganhando espaço também aqui no Brasil. Já vi váruias vagas de emprego que pedem profissionais para atuar com Tecnologia de Informação Geográfica. Suas observações realmente foram excelentes. Abraço.

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    • Assim como o Luiz Amadeu, não vejo o geoprocessamento como ciencia, pois a Ciencia é a Geoinformação, é por ela que temos que lutar, publicar e Divulgar. Aguardem o meu livro que está saindo INICIAÇÂO EM GEOINFORMAÇÂO. Valeu Sadeck, to gostando de ver vc se dedicando mais ao campo teórico é isso aí!!!

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      • rsrsr Eu sempre me dediquei Magno! Agora, estou surpreendido com você lançando livro teórico… O IDESP ta te fazendo bem!

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      • Efeito NEAF e NAEA

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  2. Sadeck,
    Muito interessante e pertinente esse seu texto.
    É um tópico realmente polêmico, por assim dizer. Muita confusão existe em especial em torno dos termos SIG e GIS.
    Só para citar um fato curioso: Se colocarmos o google translator para traduzir “Geoprocessamento” para o inglês ele retorna a palavra “GIS”, mostrando como é ampla a confusão neste sentido.
    Um Abraço e parabéns pelo texto.

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    • Realmente… Já fiz isso no google e deu esse resultado rsrs

      Interessante sua observação sobre o TIG, vou parar para observar.

      Obrigado!

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  3. Bom dia!

    Adorei a discussão, a qual se encaixa muito bem na minha rotina de trabalho!

    No laboratório, utilizo o geoprocessamento nas minhas pesquisas como ciência, para que novas técnicas possam ser descobertas, facilitando a rotina dos profissionais na área ambiental.

    No entanto, para os alunos sempre enfoco a parte técnica, de forma simples, para que possam utilizar o geoprocessamento no mercado de trabalho.

    As Geotecnologias são por demais abrangentes, portanto, acredito que hoje, tanto na ciência como a técnica em si, é uma ferramenta que permite uma visão exata e ampla.

    Lembrando que é preciso aprender a mexer adequadamente nos softwares, além de respeitar a legislação referente a cartografia brasileira, para que sejam produtos realmente aplicáveis!

    Parabéns pelo texto!!

    Obrigada!

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    • Querida Ana Paula,

      Tenho visto na academia essa mesma proposta levantada por você e acredito que ela seja pertinente.
      Como mensionei no texto, é fundamental o conhecimento teórico para que não sejamos levados a erros básicos, como é o caso das questões cartográficas.

      Obrigado pela participação.

      Um abraço.

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  4. Perfeita a sua colocação, Sadeck: “veremos que o GEO como técnica é uma ferramenta inerentemente neutra com desenvolvimento e disponibilidade largamente independente da sua utilização e excitado pela aplicação”.
    Concordo muito em ver o Geoprocessamento como técnica, entretando a cada dia busco adentrar mais nos estudos sobre a teória por trás dos procedimentos (como citastes no texto) e aos poucos venho sendo convencida de que precisamos discutir mais sobre o assunto. rsrs.
    Dentro da sala de aula a discussão se prolonga, alunos de graduação, que estão tendo contato com essas novas técnicas (digo isso aqui pelo Pará) necessitam cada dia mais compreender e perceber as diversas análises dentro dessa confusão da Ciência ou técnica.
    Inclusive quero lhe dizer que (se é que me permites) vou utilizar teu texto para iniciar minhas aulas que envolve a Geotecnologia (conjunto) 😉 e provocar cada estudande a ler mais sobre o conjunto teórico dos procedimentos.

    Parabéns pela discussão.

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    • Obrigado pelo comentário Tati.

      Essa perspectiva de dentro da sala de aula eu ainda não conheço a fundo. Acredito que sua iniciativa de trazer essa discussão para seus alunos é fundamental para a formação deles e para a consolidação do entendimento das propostas.

      Você e todos os que queiram tem meu aval para usar e modificar esse texto para aprofundar a conversa.

      Abraço.

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  5. Caríssimo Sadeck

    Como sempre o seu blog, mais do que oferecer informações técnicas, levanta assuntos que colocam tomo mundo pra pensar. E isso é muito bom !

    Confesso que achei que o assunto já fosse deixado de lado, como você mesmo disse, desde as discussões na GIS-L. Isso gerou um artigo que, acredito, resume toda aquela discussão:

    Wright, D.J., Goodchild, M.F. & Proctor, J.D. Demystifying the Persistent Ambiguity of GIS as “Tool” Versus “Science”. The Annals of the Association of American Geogrpahers, 87(2): 346-362, 1997

    Aqui no Brasil, já tivemos essas discussões em várias listas, quando elas eram bem ativas, antes das redes sociais, como a Geo-BR e Lista Fator GIS (e, talvez, outras mais). Acho que o assunto foi meio deixado de lado mesmo, porque as discussões nessas listas eram bastante ‘acaloradas’, e as discussões partiam para a ignorância, ofensa, mesmo. Uma pena ! Aprendi muito naquelas listas !

    No meu ponto de vista, os conceitos, assim como os conhecimentos, mudam. Hoje já não faz mais sentido falarmos de Sistemas AM/FM. Mas durante um tempo, havia uma grande diferença entre AM/FM e GIS. Assim como não faz mais sentido falarmos em mesa digitalizadora para aquisição de dados. Acho que se consolidou o conceito de que Geoprocessamento é a grande área do conhecimento, e os SIG são as ferramentas (software) que auxiliam esta área do conhecimento. Pelo menos aqui no Brasil. Lá fora … bem … já faz muito tempo que não estudo conceitos e definições, mas acredito que esteja tudo se transformando num grande conceito, chamado ‘Geomática’.(Geomatics)

    Acho que só o levantamento dessa ‘sopa de letrinhas’ da área de Geoprocessamento, já daria uma boa Tese de Mestrado. Há muita coisa na literatura discutindo isso, e poucas concordâncias, principalmente porque existem as ‘licenças’ para a criação de termos como “Sistemas de Informações Georreferenciadas” ou “Sistema Geográfico de Informações” (me desculpe, o amigo Luiz Amadeo, mas não consigo entender um Sistema como Geográfico. Mas também, minha formação não veio da Geografia, o que talvez consiga explicar esse não entendimento).

    De qualquer maneira, para esse assunto de definições, aprendi muito com Gilberto Câmara e Clodoveu Davis e, principalmente, Peter Burrough.

    Seria legal uma compilação, e publicação, do que já foi publicado sobre isso. Tenho algumas coisas interessantes sobre isso aqui. Topas ?

    E que a discussão siga em frente, pois é assim que aprendemos !

    Parabéns e abraços !

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    • Grande Volpi,

      Obrigado pela contribuição. Lembro desse artigo ter rodado pela FatorGIS e achei o link pra ele (http://dusk2.geo.orst.edu/annals.html)

      Infelizmente as listas são assim, o povo leva muito para o pessoal e não aceita opinião dos outros… não percebemos que é por conta dessa diferença de pensamentos que a Ciência e a Técnica evoluem e são repensados os valores… Mas tudo bem! Também aprendi muito participando de listas.

      Pelo que tenho visto cada pais esta nomeando da forma que lhe convém, mas geralmente com o mesmo significado.
      Pode ser que o entendimento também seja dificultado pela forma como o Porf Xavier escreve… Tive várias conversas com ele e o entendimento ficou mais claro, porém como ele mesmo costuma dizer, é preciso avaliar.

      A ideia de de reunir esse material é excelente! Claro que topo!

      Um forte abraço.

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  6. Interesting topic. At this point, are aspects that have been there since the evolution of the GIS concept and requires a separation in areas that can not be considered Carotgraphy or Earth Sciences merely, even when the term TIG is used, is very generic as the Administrative Sciences which includes different specialties.
    As is the case: Land management, Infrastructure of spatial data and Geoprocessing the same case.

    Regards

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  7. Sadeck, faz tempo que não pensava mais nessas coisas e você conseguiu ressuscitar meu pensamento sobre isso. Por sinal, em um excelente texto. Parabéns.
    Ao longo dos últimos 13 anos em que lido com as geotecnologias (sendo os 3 primeiros na academia), percebi somente atuando como profissional
    que geoprocessamento não é ciência nem técnica. E, ao mesmo tempo pode ser as duas(?).
    Não vejo o geoprocessamento como ciência pois para sê-la é necessário que tenha uma metodologia própria, e isso ele não tem, uma vez que utiliza dos métodos de outras áreas do conhecimento como por exemplo a matemática, a geografia, a cartografia e a própria informática.
    Não vejo como técnica porque técnica é processo, ou seja, é uma construção racional e sistematizada para se chegar a um objetivo ou resolução de problemas. No entanto, se técnica for entendida como prática, perde-se o sentido pois passa a ser algo condicionado, mecanizado e burro, alguma coisa semelhante aos “macaquinhos de realejo”.
    Por fim, vejo o geoprocessamento meramente como uma ferramenta. Ou como preferem os estudiosos, uma tecnologia. Desta forma, uma ferramenta tecnológica que une a ciência e a técnica na arte de estudar, entender e representar os fenômenos espaciais.
    Quando digo que pode ser as duas, é mais uma indagação do que uma afirmação pois ainda não consigo entender porquê existem no Brasil cursos nessa área divididas em graus de instrução, ou seja, cursos tecnológicos, profissionalizantes, graduações e pós-graduações. Fato, pelo qual persiste a ambiguidade em questão.
    Mais uma vez, parabéns pela matéria, digna de artigo de revista ou capítulo de livro.

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    • Caro Amigo,

      Fico feliz de saber que resgatei nas mentes de vocês esse discussão, se você tiver material sobre isso e puder me enviar fico agradecido.

      Achei sua visão sobre o GEO bastante interessante. Realmente ainda não tinha parado para pensar nessa diferença de instruções sobre o GEO. Preciso analisar esse questão.

      Obrigado pelas considerações.

      Um abraço.

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  8. Boa noite Sadeck!
    Olha, o que você escreveu neste post é muito interessante, pois, são
    tópicos que sempre causaram e ainda causam dúvidas.
    Fiquei curioso sobre essas questões e irei pesquisar mais sobre
    o assunto para poder-mos quem sabe futuramente discutir sobre o assunto.
    Parabéns e um forte abraço.

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    • Obrigado Lucas,

      É bom saber que o texto esta lhe incentivando a ir buscar mais conhecimento sobre o tema. Se a proposta do Volpi der certo, postarei aqui no blog o material.

      Um abraço.

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  9. Nobres colegas,

    Pensando que ciência é uma forma sistematizada de adquirir conhecimento baseado no método cientifico, eu vejo o geoprocessamento inicialmente como uma ciência, que em um segundo momento pode derivar em técnicas, sistemas, rotinas, algoritmos e etc. Para que o geoprocessamento surgisse e continuasse evoluindo, foram necessários esforços de caráter científico, a fim de fornecer formas de subsidiar a resolução de problemas onde considerar o espaço é essencial. Muito do que hoje consideramos “técnica”, surgiu a partir de processos investigativos de caráter científico, como pesquisas formais ou até mesmo a partir de soluções de alguma forma improvisadas a priori, e que depois se tornaram conhecimento consolidado e passível de replicação. Fazer um transplante de coração ou projetar uma ponte, é ciência ou é técnica? Fazer um spatial join ou um dissolve, é ciência ou técnica? Para mim procedimentos são técnica, e Medicina, Engenharia e Geoprocessamento são ciência que derivam em métodos e técnicas para construir pontes e transplantar corações. Se você é biólogo e usa Ecologia da Paisagem, Citologia e Geoprocessamento em seu trabalho, para mim tudo isso é considerado ciência. Não acho que ciência é algo “superior” à técnica, mas realmente acredito que o geoprocessamento é uma ciência. Ele caminha com suas próprias pernas, e mesmo estando inter-relacionada com a computação, geografia e etc, já algo autônomo, sistematizado e científico!

    Abraço a todos!

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  10. Tenho lido algusnposts são de grande valia mesmo, muito massa.

    estou estudando geografia e estou com uma dúvida no ArcGis

    Eu tenho várias tabelas que se relacionam.
    O Shape de UC’s (Unidades de conservação)
    A tabela de MASTOFAUNA (as espécies mamiferas da região)
    Eu dividi a mastofauna seguindo os principios de nomenclatura da Biologia (ReFiCOFaGE)

    – Ordem:
    – Familia
    – Espécie
    Uma ordem pode conter várias famílias, uma familia não pode estar em várias ordens, uma família pode conter Várias espécies, uma espécie não pode estar em várias ordens/ famílias.

    Se não me engano foram catalogadas 8 ordens, 24 famílias e umas 60 espécies +-

    Tenho N unidades de conservação (438 +-)

    Cada UC contém n espécies
    E cada espécie pode aparecer em N UC’s

    como posso montar um banco de dados que mostre no meu shape de UC esses dados? (O shape das UC’s ja está pronto com os dados de cada UC, tabela de atributos)

    Exemplo:

    Quero selcionar no shape uma determinada UC e ver quais espécies aparecem lá, Ordens e familias.

    Quero ver no shape quais UC’s contem determinada Espécie/familia/ordem.
    Ja tentei o Relate, mas quando dou um Identify em uma UC as Ordens e famílias se repetem por causa das espécies, e eu queria que aparecessem em forma de “Árvore” ( como no windows que tem uma pasta dentro da outra quando se navega pelo windows Explorer)

    estou aprendendo a Trabalhar com ArcGis agora no estágio que comecei e to apanhando muito pra fazer isso.

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    • Fala Kyle,

      Se tudo estiver como você disse, é só fazer um join e depois fazer uma consulta.

      Um abraço.

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  11. Bom artigo Sadeck, muito interessante. Deixa eu contribuir com os meus 2 centavos:

    Geoprocessamento é um termo que nasceu nos anos 80 e se referia à uma nova maneira e visualizar e processar dados geográficos utilizando métodos computacionais. É um conceito bem óbvio para os dias de hoje, mas para aquela época em que o computador começava a ser utilizado para a automatização de tarefas, não se podia pensá-lo como ciência, mas apenas como uma ferramenta ou um método.

    Provavelmente, ele é derivado de Geoprocessing, um recurso do ArcView que automativa as tarefas de processamento, isso lá no final dos anos 80.

    Portanto, o termo em si, quando nasceu, estava intimamente ligado a processos computacionais. Era somente um novo olhar de como utilizar computação para processar dados. Nada mais que isso. Não havia técnica, não havia ciência, apenas a automatização. E isso é bem claro como Gilberto Câmara define Geoprocessamento: “Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informação geográfica”.

    No entanto, com o avanço da tecnologia, a maneira de olhar o dado geográfico era coletado, tratado, processado e visualizado, ficou tão segmento que cada área se tornou um universo em si. Cada área construiu seus métodos, suas pesquisas, seus conceitos, etc.

    A questão é que esse tal “processamento de dados geográficos no computador” teve visões diferentes pela tecnologia e a academia. Lá fora (leia-se EUA e Canadá), a academia sempre andou de mãos dadas com a tecnologia, mas aqui no Brasil, nos idos tempos da “reserva de mercado”, as coisas aconteciam nos becos escuros das universidades. É só observar: quem produz tecnologia hoje, as universidades ou as grandes empresas?

    Geoprocessamento é um termo incorreto para definir um conjunto de coisas que inclui métodos, ciência (Sensoriamento Remoto não é ciência?) e tecnologia. É um termo arcaico que ora é visto como ciência (quantas linhas de pesquisa não se tem na área de Geoprocessamento?) nas universidades, ora como tecnologia pelo mercado.

    É a mesma coisa que acontece com SIG. SIG ora è visto com um sistema que é composto por vários componentes em que software é apenas um deles, ora é visto como software.

    Geoinformação é outro conceito muito mal entendido por aqui. Divulgaram por aí que Geoinformação seria com qualquer tipo de notícia ou conteúdo sobre GEO, mas não é. Geoinformação é o produto derivado de um processamento de dados geográficos. Um mapa temático, uma ortofoto, uma pesquisa espacial são exemplos de Geoinformação.

    Geotecnologia, Geoprocessamento, Geomática são as mesmas coisas, mas são vistas de modos diferentes, por setores diferentes, por lugares diferentes. Nos EUA, o termo Tecnologia Geoespacial detona o conceito que utilizamos por aqui como Geotecnologia e Geoprocessamento. No Canadá e UK, é Geomática e na Alemanha é Geoinformática.

    Não tem como classificar Geoprocessamento como técnica ou ciência porque você precisa olhar para os pedaços menores, os seus componentes, os elementos que compõem o Geoprocessamento. Então fica fácil. Geodésia é ciência? É. Cartografia é ciência? Sim, é matemática e outras coisas. GNSS é ciência ou tecnologia? As duas.

    O problema é que estamos querendo um conjunto de coisas sob um mesmo nome, mas esse mesmo nome, em sua essência, não o define. Danone é vulgarmente usado para definir Iogurte, mas Iorgurte é um conjunto maior em que Danone é apenas um componente. A parte não define o todo e todo não tem cara.

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  12. Nobres colegas,

    compartilho com vocês um artigo que recebi via o twitter do Anderson Medeiros (@ClickGeo) e que pode nos fazer pensar e complementar algumas opiniões postadas aqui!

    “Constatar não é compreender: limitações do Geoprocessamento enquanto instrumental analítico de representação da realidade.”
    http://bit.ly/IG8HXs

    Abraços!

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  13. Só para alimentar mais a discussão, indico a leitura do artigo “O que é geoprocessamento?” do Emérito prof. Dr. Jorge Xavier da Silva.
    http://www.4shared.com/office/f2OQOAxJ/Revista_Crea_-_O_que_e_Geoproc.html

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  14. Olá, Sou estudante de Geografia, muito interessante a discussão, parabéns Sadeck!
    Para mim, geoprocessamento se encaixa como uma técnica fortuita de procedimentos para diversas análises seja elas em qualquer área. A ciência estaria a cargo do conhecimento [método(s)] da área que você está aplicando, tendo assim grande embasamento teórico para suas análises. Claro, geoprocessamento também, mas acredito são discussões da técnica e procedimentos operacionais e não do método cientifico em si.
    Geotecnologias estaria ligada as ferramentas disponíveis no mercado para aplicação em geo e áreas afins.
    Minha opinião talvez seja simplista, mas é o que acredito até o momento, irei aprofundar mais minhas leituras nesta discussão!

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  15. Boa tarde a todos!

    Interessantíssima a postagem. Nos últimos tempos comecei a pesquisar essas definições mundo a fora e me deparei com esse texto.

    Bom, creio que as definições são muitas, principalmente devido a essa área do conhecimento (para não dizer técnica, conjunto de técnicas ou ciência) ser multidisciplinar, entretanto tenho algumas considerações.

    Aqui no Brasil já existem divergências de ideias e definições, por exemplo com relação à inserção do Sensoriamento Remoto como parte integrante do geoprocessamento ou não.

    Primeiramente creio que, independentemente da área de cada “definidor” desse conceito, o Geoprocessamento DEVE possuir uma ÚNICA definição se quiser ser considerado uma ciência, visto que ciência presume um alto grau de certeza e o geoprocessamento já começa mal em sua definição.

    Prefiro levar em consideração Geospatial Technology (Tecnologia Geoespacial) ou Geomatics (Geomática), simplesmente por terem sido definidos muito antes do termo geoprocessamento.

    Pois bem. As divergências já começam aí, pois na definição das mesmas o sensoriamento remoto “está contido”(rs) em geoprocessamento! Complicado!

    Então como não existe uma definição única prefiro não considerar o geoprocessamento uma ciência nem tampouco uma técnica única, mas sim um conjunto delas.

    No mais o que não pode acontecer é o que vemos por ai em traduções de trabalhos em português para o inglês definindo geoprocessamento como “GEOPROCESSING”. Este sim é um verdadeiro atentado à definição do mesmo. Todas as outras são aceitáveis.

    Por fim seria interessante abrir um grupo de discussão para esse imbróglio.

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  16. Gostei muito desse artigo, porem para pessoas que estão entrando nesse meio de Geoprocessamento e Geotecnologias é um pouco confuso, como tantas siglas e algumas com até as mesmas letras porem seu significado diferente, acabam dando um pouco de dor de cabeça e gerando confusão.
    Vale salientar que todo o conteúdo foi muito bem explicado, porem seria mais facil adotar um pouco menos de siglas a tantos conceitos iguais, só mesmo adotar em questão do que se está escrevendo para a compreensão dos mesmos. Abraço a todos.

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  17. […] A confusão é grande e os usuários estão geralmente perdidos. O problema começa pela definição, aqui, vamos nos centrar na palavra geoprocessamento, que alguns definem como técnica e outros como…  […]

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  18. Isso foi colocado pelo amigo Edmilson Volpi no Facebook.

    http://goo.gl/8cGiID

    Improving People’s Understanding of the Everyday Relevance of Geographic Information – 04/09/2015

    The geomatics sector provides geographic information-based products and services, leveraged by a broader geospatial user community to enable decision-making and policy planning. The term ‘geomatics’ first appeared in France during the 1970s but did not have much significance until it appeared again in Quebec, Canada, in 1981 (coincidently without actually knowing of any similar use in France). It served as a broad term that encompassed all geographic-related methods and tools, and was never meant to replace the existing disciplines it represented. Using a term in plural form helped indicate that these traditional sciences continued to exist on their own while sharing a common vision with familiar issues resulting from a new digital era.

    Now, several decades later, the term ‘geomatics’ has been adopted worldwide by the International Standards Organisation, Royal Institution of Chartered Surveyors, universities, colleges, scientific and professional journals, governments and industry. However, similar to the situation we saw with the introduction of the metric system, there are often different preferences in the United States, where predominantly the term ‘geospatial’ is used instead of ‘geomatics’.

    Widely recognised as the birthplace of GIS thanks to Dr Roger Tomlinson, a visionary geographer, Canada has a large and unique geography and prides itself on geomatics developments. However, Canadians are often highly influenced by the United States and, over the years, this close influence has led to many debates about whether Canada should be using the term ‘geomatics’ or ‘geospatial’ to describe the sector. Such debates on terminology have even brought about fragmentation in the geomatics sector and introduced additional geo-based terms, causing a need to communicate a more cohesive and compelling geomatics story in Canada.

    In 2010, the Canadian Geomatics Community Round Table (CGCRT) was created as an open informal forum to allow representatives from industry, academia, associations and governments to examine common issues of national importance to the geospatial community and to develop a geomatics strategy to help re-position the geomatics sector for future success. In 2014, over 100 influential leaders representing a broad spectrum of the geomatics sector (private, public and not-for-profit organisations) came together to create the strategy document and initiate an action plan based on seven distinct yet related strategic dimensions to help implement it:

    ‘The Pan-Canadian Geomatics Strategy presents a vision, mission and guiding principles for the Geomatics Sector. It proposes a set of recommendations to address key issues facing both the Geomatics Sector and the broader Geospatial Community. The key focus is the Geomatics Sector, which is seen as spatially enabling the broader Geospatial Community of users and a “geospatially-enabled society” (source: http://www.CGCRT.ca, 2014).

    The strategy stated that the focus must move away from debating terminology to instead concentrate on what the sector is actually accomplishing and what the sector is capable of accomplishing in the future. It defined the scope of the geomatics sector as “anyone needing to use geospatial information in their daily lives and work” and described the uniqueness and importance of enabling the broader geospatial community. It determined that there was a need for the sector to articulate an easily understood and compelling identity that helps create a positive image with government, decision-makers and the general public.

    Working groups were created to help implement the various components of the strategy. Earlier this year, a group of influential leaders representing the Canadian geomatics sector came together once again in Ottawa to finalise the work of the CGCRT and proposed a new national umbrella organisation: GeoAlliance Canada.

    GeoAlliance Canada is Canada’s approach to national policy design and delivery resulting from years of CGCRT discussion and debate. The volunteer-run organisation made up of representatives from government, academia, non-profit associations and the private sector plans to help the geomatics sector, increase domestic awareness and execute actions allowing the geomatics sector to move forward as a more cohesive whole. There is no intention to replace or compete with any existing geomatics organisations but instead to collaborate and build upon established accomplishments.

    Now, after 5 years of CGCRT and 40-plus years of using the term ‘geomatic’, hopefully GeoAlliance Canada will be able to bring the sector together and improve cohesion through greater collaboration amongst all levels of government, industry and academia. Then, with any luck, people will have a better understanding of the relevance and importance of geographic information in their everyday lives.

    This GIM Perspectives column, written by Ted MacKinnon (@tedmackinnon) was published in the September 2015 issue of GIM International.

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  19. Gosto do termo SIG, uso bastante no meu serviço ( patrulhamento preventivo) sou comandante da Guarda Municipal de Paulinia, tenho um Subinspetor que é formado em Geografia,ele copila todos os boletins de ocorrências feito pela PM, GM e Policia Civil, com os dados local, horário,tipo de crimes, com essas informações direciono as viaturas para patrulhamento.

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    • Que legal Pedrosa,

      Estou orientando um trabalho assim com o pessoal da Polícia Militar do Pará. Pode ser que em breve façamos umas postagens com o artigo do trabalho.

      Um abraço.

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  20. Os defensores da ideia de geoprocessamento como ciencia poderá ser mais convincente se apresentarem o seu objectivo de estudo e sobretudo o método de estudo e objectivos que o diferenciam de técnica.
    Mas a avaliar o seu estágio actual, desde a sua descoberta na Inglaterra, passando pelo seu aperfeiçoamento nos EUA e Canadá até à sua massificação na actualidade, julgo considerar o geoprocessamento como ciência pode ser admissível. No entanto, é uma discussão que vale a pena!

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